domingo, 2 de novembro de 2008

o corpo ainda quente
pós entrega
agora queima
pós descoberta
derrete o coração
o sangue borbulha
como lavas de um vulcão
prester a entrar em
e
r
u
p
ç
ã
o
mais fecha a Boca e olhos
pra que a dor não escorra
e queime quem a toque.

...se banha de água Fria
na esperança que o sangue esfrie
e endureça seu coração.
entre a fumaça cinza
que não se conteve
a esvair pelos poros
adormece em silencio.

9 comentários:

leila saads disse...

Na certa um sonho que a esquente...

Beijos!

Salve Jorge disse...

Deixa o corpo quente
Joga fora da bacia
A água fria
Deixa ser insistente
Essa vontade
Que a dor sempre escorre
E quem socorre
Não desfaz a maldade
A bem da verdade
Nada desfaz
A paz
Só vem
Porque tudo vem
Tudo vai
Tudo passa
Muda a praça
Segue o movimento
Mesmo se o tempo fica lento
O torpor
Não desfaz a dor
Não é favor
Melhor dares outra cor
Como um vermelho paixão
Que erupção
É melhor que exploda pra fora
Agora
Que pra dentro
Sempre...

Alê Quites disse...

tá quente!

Lidiane disse...

Há pouca coisa que eu ame mais que a erupção.
Pouca.

Beijoca.

Laís disse...

"endurecer o coração"

lindo!

beijoss

Vanessa Leonardi disse...

eita coisa boa !
.
beijo
.

Anônimo disse...

Ambíguo,profundo e ambíguo.

Anonimo disse...

Erupção de versos e emoções por aqui.

Bom findi pra ti, beijos.

Alle Nascimento disse...

intenso...


abçs