quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Abro o corpo quando toco alguém, mostro o que há em mim.
Sofro da felicidade de ser um peixe, um feixe de luz
onde tudo e energia.
Nada me cativa mais que seu olhar,
quero poder ser eu inteira o tempo inteiro.
Quero a grandeza de ser todos
ao sentir os outros que há em mim.
Quero o desejo pleno realizado em ação.
Quero a voz da razão escondida e abafada, quando o que eu quero é dizer NÃO.
Hoje mais um dia único , amanha é algo que eu não quero pensar nunca,
ontem me esqueço assim que penso.
Tenho preguiça de pensar e falar , tenho necessidade de sentir
e de me entregar as formas das energias que circulam
e não param de mover-se e afetam minha respiraçao
e meu jeito de estar em pé.
Não gosto de musica!
Só gosto da musica dos movimentos que ouço com olhos e ouvidos surdos.
tenho preguiça de pensar e falar
tenho necessidade de sentir
e me entregar as formas das energias que circulam
e não param de mover-se e afetam minha respiração
e meu jeito de estar em pé.
Acredito em nada que digo
quando digo vira tinta no papel
e deixa de ser o que é pra virar frase,
pra virar rima,
pra virar outra coisa que eu nem acho mais.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Seu corpo expressa
minha angústia,
minha astúcia,
minha lucidez
e minha insanidade.
Só não retém minha vontade!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


minha desunião
corpo quer
e razão nega
minha contradição
viciei-me em teu suor.

corpo inteiro desnorteado
buscando incansável
algo parecido
com a sensação de te tocar.

motivos mil me levam
a ficar bem longe

bem longe


bem longe


da tua boca
do teu beijo
basta um ...
as peles se perdem.

respiração
transpiração
movimento
vibração

VICIANTE




domingo, 2 de novembro de 2008

o corpo ainda quente
pós entrega
agora queima
pós descoberta
derrete o coração
o sangue borbulha
como lavas de um vulcão
prester a entrar em
e
r
u
p
ç
ã
o
mais fecha a Boca e olhos
pra que a dor não escorra
e queime quem a toque.

...se banha de água Fria
na esperança que o sangue esfrie
e endureça seu coração.
entre a fumaça cinza
que não se conteve
a esvair pelos poros
adormece em silencio.