segunda-feira, 27 de outubro de 2008

água

Molhou os pés na água salgada.
A chuva inundou o corpo
até transbordar pelos olhos...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Fechou a Porta
deixou que a intensidade da chuva
que caia la fora
refletisse nos corpos
Degustou o amargo
Beijou a boca salgada
Despiu-se da insegurança
Banho-se de Luxuria
Just for me the church bells rang
Se entregou
sem medo
sem limite
Amou Loucamente!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ela diz:
A chuva fez o fogo que queima a alma cessar.
Agora de cinzas, os dias e o coração, gritam de dor .
Abrem-se as portas e as janelas da alma
pro vento passar como um furacão
e levar de dentro do corpo cansado
a poeira que insiste em se esconder !
Ele complementa:
a poeira que com o vento se vai
pois nenhum pó sobrevive ao furacao
de uma revolucao...
só resto aquilo que presta
que é guardado no coração...
bruto como rocha...
sensivel como flor
enrraizado como arvore
que a primavera logo chegue
pois o furacao já nao tem o que levar!